O Príncipe Imperial do Brasil, Dom Antonio de Orleans e Bragança, faleceu hoje, 8 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro, aos 74 anos. Segundo informações divulgadas pela Casa Imperial, a causa da morte foi insuficiência respiratória.
Dom Antonio nasceu no Rio de Janeiro, em 24 de julho de 1950, sendo o terceiro filho de Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança e da Princesa Dona Maria da Baviera. Como bisneto da Princesa Isabel e trineto de Dom Pedro II, Dom Antonio era parte da linha sucessória da antiga monarquia brasileira. Desde que era bem jovem, dividiu-se entre suas responsabilidades profissionais e o compromisso com a preservação da história e dos valores monárquicos.
Vida acadêmica
Formado em engenharia civil pela Universidade de Barra do Piraí em 1976, Dom Antonio construiu uma carreira sólida no setor de engenharia e infraestrutura. Trabalhou em diversas empresas renomadas, como a Construtora Adolpho Lindenberg, a Nuclebrás Engenharia S.A. (atualmente Eletrobrás Eletronuclear) e a Varig Agropecuária S.A., além de atuar na área comercial do Grupo Belgo-Mineira. Além da engenharia, Dom Antonio também se destacou nas artes, especialmente na aquarela. Especializado em representar cenas da natureza e arquitetura tradicional, suas obras foram expostas em várias cidades do Brasil, bem como da Europa.
Família
Nesse sentido, Dom Antonio deixa sua esposa, Dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança, com quem era casado desde 1981, e quatro filhos. Entre eles, o Príncipe Dom Pedro Luiz de Orleans e Bragança, falecido em 2009, e seu sucessor dinástico, Dom Rafael de Orleans e Bragança, agora o novo Príncipe Imperial do Brasil. Além disso, deixa também duas filhas, Dona Amélia e Dona Maria Gabriela, além de dois netos.
Atuando ao lado de seu irmão, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, atual chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Antonio viajava pelo país participando de eventos e encontros monárquicos, nos quais defendia a restauração da monarquia e discutia temas históricos e sociais. Ele também representava a Família Imperial em solenidades no Brasil e na Europa, reafirmando seu papel na preservação das tradições imperiais.
Com seu falecimento, Dom Rafael assume o título de Príncipe Imperial do Brasil, tornando-se o segundo na linha de sucessão dinástica.