Em um Brasil de opiniões polarizadas e debates acalorados, surge um experimento social inédito: “A República”, um reality show que promete colocar sob o mesmo teto pessoas com visões de mundo radicalmente diferentes.
A ideia é simples, mas ousada: juntar de 16 a 20 participantes, entre influenciadores e políticos, e deixá-los conviver durante cerca de dez semanas. Ali, em um ambiente fechado, cada participante será desafiado não apenas a debater, mas a viver com quem discorda de forma ética e construtiva. “Quer mudar o Brasil, mas não arruma a cama” é o tipo de provocação que sintetiza o espírito da iniciativa.
O projeto nasceu em 2020, fruto da mente criativa de Gabriel Calamari, da Paliano Films. Ao longo dos anos, foi conquistando alianças de peso: o Flow, que será responsável pela distribuição; Danilo Nakamura, que entrou como sócio; e a Paris Filmes, como co-produtora. Agora, com uma nova identidade visual e em plena fase de captação, “A República” está prestes a se tornar realidade. A previsão é que o programa estreie no final de 2025 ou início de 2026.
Dinâmica do reality show
A mecânica do programa também é singular. Haverá um líder, chamado de “presidente”, que governará a casa com base nas suas ideias. Este formato não apenas estimula a convivência entre opostos, mas também convida os participantes a experimentar, na prática, os desafios de se liderar um coletivo. É um experimento social que, segundo os produtores, é inédito no mundo.
Com mais de 6 mil inscritos — muitos deles influenciadores e políticos —, as expectativas só aumentam. A distribuição será robusta: uma grade de uma hora por dia no canal do Flow, de domingo a domingo, com acesso 24 horas exclusivo para membros do Flow.
Mais do que um reality show, “A República” é uma experiência que mistura entretenimento e reflexão sobre os caminhos da democracia e da convivência política. Afinal, mudar o Brasil é mais fácil ou mais difícil do que arrumar a própria cama? Em breve, vamos descobrir.