A pobreza na Argentina caiu mais de 15 pontos percentuais em 2024. A informação é do relatório do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), vinculado ao Ministério do Capital Humano (MCH). O índice oscilou de 54,8% no primeiro trimestre do ano para 38,9% nos últimos três meses.
Além disso, o relatório afirma que a quantidade de pessoas em pobreza extrema ou indigência diminuiu de 20,2% para 8,6%. Os dados oficiais são do Instituto Nacional de Estatística e Censo (INDEC), que ainda não divulgou os números.
“Graças à implementação de políticas econômicas que contribuíram para reduzir a inflação e estabilizar a economia, a pobreza continua a diminuir durante o ano”, declarou o governo em comunicado. O MCH também destaca que o resultado é consequência da gestão transparente e eficiente de recursos destinados a grupos vulneráveis.
O ministério lembra que no governo anterior metade dos recursos de programas sociais eram repassados para intermediários, como cooperativas sociais, e não enviados diretamente à população.
Em decreto assinado dia 2 de janeiro, o presidente argentino Javier Milei prometeu dar continuidade às reformas. De acordo com o presidente, 2025 será “o ano da reconstrução da Argentina”. Nesse sentido, ele citou a reforma administrativa do Estado e a estabilização macroeconômica. Além disso, trouxe ainda a abertura comercial e a reafirmação de valores tradicionais como os principais objetivos da gestão para este ano.
O país vizinho também vê repetidas quedas nos indicadores de inflação. O índice mensal caiu de 25,5% em dezembro de 2023, quando Milei tomou posse, para 2,4% em novembro do ano passado. Em termos de equilíbrio fiscal, o governo registrou 12 superávits consecutivos das contas públicas e teve a nota de crédito elevada pela agência internacional de classificação de risco Fitch Ratings.