O Rio de Janeiro vai sediar o Fórum Latino-Americano pela Liberdade nos dias 6 e 7 de fevereiro. O evento acontece anualmente com organização da Atlas Network em diferentes países da região. Todos os anos, lideranças, intelectuais e empresários de todo o continente se reúnem para enfatizar a importância do livre mercado e das liberdades individuais.
Em 2025, o Fórum será em parceria com o movimento Livres, no espaço do Sheraton Grand Rio Hotel. O evento terá início às 9h, horário de Brasília, com a fala de abertura do presidente da Atlas Network, Matt Warner, em conjunto com o Diretor-Executivo do Livres, Magno Karl. As palestras e painéis serão conduzidos em espanhol e português.
No site da instituição, é possível encontrar os ingressos disponíveis a partir de 200 dólares, bem como conferir a programação completa.
No ano passado, o evento ocorreu em San José, capital da Costa Rica, em parceria com as organizações locais Democracy Lab Foundation e o IDEAS Labs. Além disso, em 2023, o Fórum aconteceu em Punta Del Leste, Uruguai. Um dos palestrantes foi o líder da oposição venezuelana, Leopoldo López.
Fomentando a liberdade no mundo
A Atlas Network nasceu como uma instituição sem fins lucrativos em 1981, nos Estados Unidos, pelo empresário britânico Antony Fisher (1915-1988).
Fisher teve fortes influências pela leitura de O Caminho da Servidão, do economista austríaco Friedrich Hayek (1899-1992). Após se reunir com Hayek, ele decidiu trabalhar para mudar a opinião pública por meio da promoção de ideias, ao invés de entrar diretamente na política.
Nesse sentido, atualmente, a Atlas atua em cerca de 100 países e conecta uma rede de mais de 500 organizações parceiras, 121 delas somente na América Latina e Caribe. Essas parcerias incluem think-tanks, institutos de pesquisa e outras iniciativas de advocacy que difundem os valores do liberalismo.
Do mesmo modo, após a Guerra-Fria, a Atlas apoiou organizações em países do antigo bloco socialista para viabilizar a criação de economias de mercado. No Reino Unido, Fisher também fundou o Institute of Economic Affairs (IEA) em 1963, que inspirou reformas econômicas durante o governo de Margaret Thatcher.