Na próxima sexta-feira (4), às 17h30, estudantes da Universidade de Brasília (UnB) realizarão uma manifestação em defesa da liberdade de expressão dentro da instituição. O ponto exato do ato será divulgado apenas no dia, por questões de segurança, já que, segundo os organizadores, quando a esquerda descobre o local com antecedência, tenta impedir a realização do evento.
A mobilização, liderada por Victor Jansen, estudante de Direito, e por jovens de partidos como PL e Novo, surge como uma resposta ao crescente ambiente de hostilidade enfrentado por estudantes que se posicionam contra a hegemonia ideológica da esquerda na universidade. O grupo, que ainda não tem um nome formal, pretende, inclusive, disputar o Diretório Central dos Estudantes (DCE) em breve.
O objetivo da manifestação é reivindicar o direito dos alunos de expressarem suas opiniões sem medo de retaliação acadêmica ou social. De acordo com os organizadores, há relatos de estudantes e até mesmo servidores que agradecem a iniciativa de expor o controle ideológico exercido por setores da universidade.
Maria Clara Martins, estudante de Filosofia e colunista do Boletim da Liberdade, explicou a importância do ato: “A esquerda oprime qualquer opinião divergente. São intolerantes, histéricos e violentos. Não deixam seus opositores intelectuais em paz. Estão pedindo para que alunos de direita sejam expulsos da universidade e nos hostilizam enquanto estamos aqui”, afirmou.
Victor Jansen reforçou que a manifestação não se trata apenas de um protesto simbólico, mas de um grito de resistência por aqueles que temem represálias: “Tivemos muitos casos de alunos e servidores nos agradecendo pelo trabalho que temos feito de expor os absurdos que a esquerda tem promovido dentro da universidade. Não é um ato só para fazer barulho, mas para representar a voz de quem não consegue se manifestar por causa da opressão da esquerda”.
A manifestação ocorre em um momento de intensificação dos embates ideológicos dentro das universidades brasileiras, onde o domínio do pensamento progressista tem sido contestado por grupos liberais e conservadores que reivindicam um espaço legítimo para o debate de ideias.
Os organizadores esperam reunir um número significativo de estudantes e reforçam que o ato será pacífico, reafirmando o compromisso com a defesa da liberdade e do pluralismo dentro do ambiente acadêmico.