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Câmara de BH aprova uso da Bíblia nas escolas como material complementar

O texto permite o uso da Bíblia em sala de aula como fonte para conteúdos "culturais, históricos, geográficos e arqueológicos".
Bíblia
Foto: Aaron Burden/Unsplash

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A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em segundo turno, o uso da Bíblia como material de apoio nas escolas públicas e privadas da cidade. O projeto de lei, de autoria da vereadora Flávia Borja (DC), foi aprovado por 28 votos a favor, 8 contrários e 2 abstenções. A proposta segue agora para sanção ou veto do prefeito Álvaro Damião (União Brasil).

O texto permite o uso da Bíblia em sala de aula como fonte para conteúdos “culturais, históricos, geográficos e arqueológicos”, além de destacar seu valor literário — com gêneros como crônicas, poesias e parábolas.

Apesar de críticas da esquerda e de parlamentares que alegaram uma suposta violação da laicidade do Estado, a proposta deixa claro que a participação dos alunos nas aulas com conteúdo bíblico será facultativa. Uma emenda apresentada pelo vereador Pedro Patrus (PT), que buscava proibir qualquer “conotação religiosa” nas abordagens, foi rejeitada por ampla maioria.

Flávia Borja defendeu o texto lembrando que outras manifestações culturais, como religiões de matriz africana, já são abordadas no currículo escolar. “A Bíblia é um dos livros mais influentes da história da humanidade. Ignorá-la é privar os alunos de uma rica fonte de conhecimento”, afirmou.

Caso sancionado, o projeto poderá abrir espaço para uma abordagem mais ampla das raízes judaico-cristãs da civilização ocidental — algo que setores ideológicos resistem em admitir, mas que é inegável do ponto de vista histórico e cultural.

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