O Partido Novo
Não poucas vezes, escrevi sobre o Partido Novo e sobre João Amoedo. Hoje é só mais uma. Incomodo-me com o partido porque conheço bem como os partidos funcionam e permaneço com a percepção de que o Novo pode ser uma alternativa para pessoas que desejem participar da política sem o preço que a política às […]
Perdeu mané!
“Perdi, porque sou mesmo um mané, a ponto de entregar o meu voto a qualquer um que passa por mim a contar histórias de compaixão, de amor aos pobres.” (Coluna do Jackson Vasconcelos)
Adeus, Lênin!
“Agarrados à suposta segurança provida pelo Estado, nós, humanos, chegamos a dar narrativas rocambolescas aos fatos, apenas para não ferir nossas crenças. Foi o caso, no longa “Adeus, Lênin!”, do momento em que a mãe escapa ao seu ninho, depara com o novo cenário, e ouve do filho que os ocidentais estariam em migração maciça rumo à DDR, exaustos que estavam de tanto trabalharem em prol do lucro capitalista. Para corroborar a explicação, o jovem grava um último vídeo que assiste ao lado da mãe, e, nessa cena, a comovente troca de olhares entre ambos soou, para mim, como um agradecimento implícito da senhora pelos esforços do rapaz em tornar a realidade mais palatável. Gratidão daquela que, após experimentar os horrores do regime, teve de incorporar o fundamentalismo socialista como sua única verdade possível.” (Coluna da Katia Magalhães)
O Governo do se
“O Governo do se”: “Lula venceu e com ele, o Estado brasileiro, que a partir de 2018, andou nas trilhas de se tornar menos interventor. E antes mesmo da posse do presidente eleito, já estamos vendo que o Estado quer vingança. Pretende ser maior, para recuperar o pouco, pouquíssimo espaço que perdeu. […] Mas, há o que fazer agora, depois do resultado da eleição? Há. A Democracia […] tem seus instrumentos para fazer com que a sociedade recupere o bom senso. Ela define que quem vence eleições governe e quem perde, faça oposição, fiscalize, não só para o povo não ser roubado, mas para evitar que dele se tome, sob qualquer argumento, mais do é necessário para que o estado – agora sim com ‘e’ minúsculo, garante segurança pública e segurança jurídica, suas funções essenciais e únicas.” (Coluna do Jackson Vasconcelos)
Os juízes e o caneco
“Foi-lhe permitido retornar ao esporte. Os adversários que sofreram lesões continuam no departamento médico, alguns deles não poderão mais jogar.” Por Guilherme Rocha para a Coluna do IEE.
De Collor a Bolsonaro
“A esquerda procurou um líder para enfrentar o ‘cara da direita’. Não encontrou. Então, trouxe quem tinha para o embate. Lula estava solto e doidinho para assumir o papel. Ou foi solto só para cumprir o papel. Não se sabe, porque esse segredo está guardado a sete chaves na consciência de quem decidir anular os processos e soltar o preso. […] Jair Bolsonaro levou o povo às ruas, tendo como tema o risco das urnas eletrônicas e não a crítica à decisão do STF que colocou Lula na disputa. Contra as urnas, o presidente falou no comício do Dia da Independência em 2021; falou na reunião com os embaixadores, falou nas trocentas lives que fez. As urnas viraram a obsessão de Jair Bolsonaro e de seus aliados. A imprensa, tomada pela esquerda e hostilizada todo o tempo pelo Presidente, abriu mão da defesa da liberdade de expressão e dos colegas que estão à direita nas fileiras de Jair Bolsonaro, porque vale tudo para derrotar o ‘odiento’ presidente. Em nome do ódio a ele, para a imprensa, passou a valer a pena abrir mão da liberdade.” (Coluna do Jackson Vasconcelos)
Lula, o Presidente dos Baianos, de Gil e Caetano
“Lula venceu porque a Bahia lhe deu a vitória. O resultado final do embate nacional entregou a ele 2.139.645 votos a mais e só na Bahia ele conquistou 3.740.787 eleitores mais que Jair Bolsonaro. Os baianos anunciaram o resultado em 2018, quando deram ao candidato Fernando Haddad, por delegação do Lula, o mesmo percentual de votos que entregaram ao titular nesta eleição. […] Ora, Jair Bolsonaro não deixou por um momento sequer, depois de eleito, de fazer campanha pela reeleição. Por que não se lembrou da Bahia? […] Jair Bolsonaro esqueceu a Bahia. Deixou-a por conta dos Magalhães em declínio, no confronto direto com Caetano, Gil e Bethânia. Jair Bolsonaro deixa para os políticos a lição: uma campanha eleitoral sem estratégia é um risco que poderia ser evitado.” (Coluna do Jackson Vasconcelos)
Romance Distópico
“O movimento de censura se diz tão ultrademocrático que, para defender a democracia, ele é capaz de sacrificar tudo, até mesmo a democracia.” (Coluna do IEE – Por André Marchesi)
Aos liberais de araque
“Será que tudo o que vi, ouvi e assisti acontecer no Brasil durante os governos do PT foi fruto da minha imaginação? […] Tem muito liberal de araque por aí a dizer que tudo o que os agentes do Estado Brasileiro fizeram e têm feito é perdoável, pois, afinal, é fundamental que se possa continuar a brincar de ser oposição. Faltam poucos dias para que o povo brasileiro diga se está preparado para mostrar aos seus filhos, aos que ainda não podem votar, se é bom que devolvam o lápis do coleguinha.” (Coluna do Jackson Vasconcelos)
O Império dos sentidos
Em artigo publicado no Boletim da Liberdade, Katia Magalhães relembra o episódio de suposto sexo grupal ocorrido no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e traz uma crítica ao que chama de “inércia conivente do mundo adulto com a sexualização precoce e os estragos dela decorrentes”. “A quem interessa disseminar o exemplo […] no país onde o populismo só se perpetua graças à ignorância de uma massa paralisada pela bestialização?”, completa.
O debate
Gente, ontem, ao assistir o debate entre Jair Bolsonaro e Lula lembrei muito dos dois debates promovidos pela TV Globo na campanha de 1989. O primeiro debate foi vencido por Lula. O segundo, por Collor, que no intervalo entre um e outro preparou o ambiente para desequilibrar Lula. Lula continua o mesmo, mais experiente sem […]
Respeita o resultado
*Fernanda De Gasperin Numa busca rápida no Google pelo termo “eleição”, um dos resultados apresentados é um site chamado “Respeita o resultado”. No site, pronunciamentos de diversas personalidades em defesa da democracia. Antes que você prossiga: não, este não é um artigo para questionar as urnas eletrônicas, mas sim o processo que vem bem antes […]
Triste fim!
Hoje, na série de análise sobre a eleição presidencial deste ano, eu comento a quarta derrota do Ciro Gomes. Ele acreditava que este ano conseguiria ter uma campanha diferente das demais, por ter contratado o mago João Santana, que apresentou a Dilma ao povo brasileiro como uma estadista, “mãe do PAC”, gestora eficiente, enfim, tudo […]
Jair Bolsonaro venceu!
O Presidente Jair Bolsonaro sabia que não conseguiria vencer no primeiro turno e fez toda a campanha dele com a atenção voltada para o segundo. Colocou ministros e ex-ministros na disputa, organizou a campanha no maior colégio eleitoral do Brasil, São Paulo, e fincou o pé no Rio de Janeiro. Bolsonaro elegeu as ex-ministras Damares […]
Não existe voto inocente em Lula
A verdade não prescreve e Lula não é inocente. Seus eleitores sabem disso. Não existe um brasileiro que vote em Lula e que não saiba que ele foi preso por ter assaltado os cofres públicos e devastado a Petrobrás. Não foi apenas a caneta de Sérgio Moro que acabou com o réu primário de Lula. […]
O que indivíduo constrói, a caneta destrói
*Caetano Roberti “Quando crescemos, nos é dito que a vida é do jeito que é e que devemos viver tentando não causar muita confusão… tentar ter uma vida em família, uma vida divertida e guardar um pouco de dinheiro. Mas essa vida é bem limitada. A vida pode ser muito mais ampla quando você descobre […]
Os escombros de 2022
Hoje, entrego a vocês o segundo artigo da série sobre a campanha para a Presidência da República. A eleição deste ano equipara-se a um furacão que, na escala Saffir-Simpson, poderia ser enquadrado na categoria 2, com ventos no intervalo de 152 a 176 quilômetros por hora e alturas próximas de 3 metros. O furacão de […]
Jair Bolsonaro sabe o que fazer?
A campanha presidencial deste ano começou em 2014, quando Jair Bolsonaro, após vencer a eleição para deputado federal, a sétima, saiu Brasil adentro reunindo multidões e distribuindo as imagens dos encontros nas redes, para demonstrar que era competitivo numa campanha que poderia levá-lo à vitória, por mais improvável que isso fosse. E, de fato, ele […]
Independência, a reconquista
Há quatro anos, ardia o Museu Nacional, e, nas labaredas, se apagavam tesouros do nosso acervo histórico, dentre os quais as peças egípcias de D. Pedro I. Foram relíquias expostas à negligência de uma universidade federal, cuja nata, preocupada com doutrinação e não com a manutenção das instalações, permitiu a destruição de um patrimônio inestimável […]
A melhor das intenções, o pior dos resultados
*Miguel Pretto Milton Friedman uma vez disse que devemos julgar programas de políticas públicas não por suas intenções, e sim por seus resultados, uma vez que o objetivo da política pública, ao ser apresentada, é sempre o mais nobre possível – o problema é que normalmente essa política mais atrapalha do que ajuda a atingir […]
Campanha 2022
Gente! Não dá pra descansar. O povo brasileiro ficou 25 anos de castigo sem escolher quem seria o Presidente da República. Ficou menos tempo sem decidir quem governaria os estados, as capitais e as cidades onde os autores do castigo viam riscos para a Segurança Nacional. Os agentes públicos fardados e seus bajuladores nos colocaram […]
Será Independência ou será a morte
É tempo de Rock In Rio. É tempo de música. É também momento de gritar bem alto: “Independência ou Morte”. Então, lembro de Belchior e John Lennon: ” Saia do meu caminho, eu prefiro andar sozinho. Deixem que eu decida a minha vida. Não preciso que me digam, de que lado nasce o sol. Porque […]
A criminalização do “joinha” e a normalização do absurdo
*Rafael Sirangelo de Abreu Democracias jovens como a brasileira volta e meia escorregam em conceitos básicos. Nossos irmãos mais velhos na América, os Estado Unidos, demoraram menos de cinco anos após a Constituição para se dar conta de que faltava alguma coisa. Ao redigirem a primeira emenda, quiseram fazer um statement: o poder deve ser […]
A montanha pariu um rato!
Ontem, domingo, 28 de agosto, “a montanha pariu um rato”. Esperava-se algo mais do encontro entre os que disputam a Presidência da República. Foi um encontro chato, onde os candidatos fizeram de tudo para esconder o que pensam com as palavras que diziam. O evento nada acrescentou à campanha, nem ajudou os eleitores a escolher. […]
Autodeclaração: porque não está dando certo na Amazônia, mas pode dar?
Instrumentos de autodeclaração são mecanismos amplamente defendidos no meio liberal, pois diminui a burocracia, o tamanho do estado e paralelamente atribui uma responsabilidade ao cidadão de conduzir seu próprio processo regulatório, como o ônus e bônus que isso significa. Se por um lado ele se beneficia da autonomia e agilidade que um processo desburocratizado garante, […]